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Be my guest
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And I take care of the rest! 🌹
Sabem
quando demoramos mais de uma hora a escrever uma opinião toda pipi e quando o
computador reinicia por algum motivo este a apaga, pois, foi o que sucedeu aqui
com este insecto, por isso peço desculpa pelo atraso com esta menina. -_-
Antes
de tudo o mais, este livro ensina uma lição muito importante, não, não me refiro
à famosa premissa associada de ‘’o que conta é o interior’’, uma lição que até
à cerca de um ano eu achava ridícula e romântizada, por muito diferentes que
sejamos de todos os que nos rodeiam e nos sintamos sós, teremos sempre alguém
que nos ama apesar dos defeitos que nos vêm. Eu só te posso agradecer por estes
últimos meses e dizer que és uma luz que entrou no meu coração, um buraco tão
negro no qual ninguém conseguiu penetrar. Amo-te muito.
Mais
concretamente em relação a esta adaptação do conto, neste livro são narradas as
vidas de Bela, uma jovem rapariga que almeja algo mais do que uma vida provinciana
e de ignorância e um Monstro que devido a vários factores se tornou nisso
mesmo, um monstro, e o encontro de ambos e o como esse encontro os influenciará
a eles e aos outros. A autora fez um excelente trabalho na construcção e contextualização
histórica, a pontos de me transportar para a época da narrativa, um excelente
trabalho também foi levado a cabo pelo tradutor, Luís Serrão, ao traduzir as
falas das personagens de acordo com os costumes da época, como o uso do ‘’vós’’.
Um
dos elementos fulcrais desta estória é reconhecido por todos, a Rosa, esta para
além de surgir na capa é um elemento constante na trama pois só esta tem o
poder de ‘’decidir’’ o destino dos personagens, sem esquecer o seu simbolismo,
uma rosa vermelha é o eterno símbolo do verdadeiro amor.
Adorei
toda a estória, que se encontra muito bem escrita, gosto de todas as
personagens e cada uma conseguiu fazer-me sentir algo, positivo ou negativo
conforme a sua personalidade, se tivesse de escolher um momento de que mais
gostei sem dúvida nenhuma escolheria ‘’a cena’’ na biblioteca do Castelo.
Para
quem é muito agarrado à versão da Disney de 1991, este livro e o filme de
animação complementam-se na perfeição, além de que a narrativa nos faz gostar
ainda mais de todas as personagens, melhora algumas e resolver alguns dos
mistérios que ficaram em suspenso na animação, como, ‘’Se existiam um Castelo e
um Príncipe, porque nenhuma alminha se lembra deles?’’. Tive momentos em que
ouvia as músicas do filme, como quando Bela janta pela primeira vez no Castelo.
XD
Algo
interessante é que este livro fez-me perder um pouco a ideia de Síndrome de
Estocolmo que tenho associada ao livro, porque houve um momento em que, de
facto, Bela se libertou do seu cativeiro e não tinha barreiras psicológicas induzidas
pelo Monstro para ficar.
A
Bela e o Monstro trata-se de um belíssimo conto que continua a encantar
gerações e que nunca envelhece, conto um dia poder ler a sua versão original,
mas até lá aconselho a todos que possam a o lerem, e a deixar entrar um pouco
mais de luz e esperança nos vossos corações. 🌹
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